Caras amigas e amigos,
Exma Comunicação Social
Companheiras e companheiros,
Família.
Camaradas:
Começo por agradecer a vossa presença, nesta noite que é também uma noite de afectos e de memórias.
Memórias que se iniciam na adolescência na luta pelas liberdades e pela democracia no nosso país e que hoje se conjuga também na defesa da dignidade e memória de uma região, de uma cidade, de uma cultura e de um povo.
Estamos, hoje, aqui, em jeito de fim de um ciclo político e início de outro, para ajudar a dar impulso a um tempo novo, que urge, e que, estou certo, conseguiremos alcançar, com o contributo de todos.
Estamos aqui para dar força à mudança.
Mudança irreversível para o Cartaxo e para os cartaxenses.
"Mudar a Vida" - este foi o nosso lema, a nossa promessa, há quatro anos atrás, quando nos apresentámos pela primeira vez ao eleitorado do concelho. Penso que o balanço é positivo.
Foram 4 anos de intervenção a favor da cidadania, na defesa de um provedor do munícipe, de um orçamento participativo, de uma política patrimonial coerente com a nossa identidade cultural, uma política de juventude e de valorização pessoal e profissional das pessoas, cruzada com projectos de desenvolvimento tendentes à criação de emprego de qualidade e de elevada qualificação, de uma política social que se solidarize com os atingidos por mais esta crise do capitalismo, sobretudo os desempregados e os idosos, uma política ambiental que nos coloque ao nível do que se considera um município amigo do ambiente.
Ouvimos as populações, somos a voz dos munícipes que em cada dia nos transmitem as suas angústias, problemas e injustiças.
Defendemos transparência e rigor na gestão das contas públicas e dos assuntos de gestão autárquica. Verdade, transparência e justiça são, no quadro de uma cidadania exigente, a nossa batalha, indispensável para um município se poder basilar pelos valores de Abril.
Neste novo combate , retomamos os três "Dês" de Abril, agora sob uma nova forma - Democratizar, Desenvolver, Dignificar.
Tal como em Abril, para terminar com o "estado a que isto chegou".
Democratizar o poder local. É uma exigência vital e absoluta.
A história de mais de 30 anos de câmara PS é uma história de mais do mesmo, ou seja, uma cada vez mais bem instalada monarquia de interesses, voltada para o seu umbigo e para os seus próprios consortes.
Na maioria de Paulo Caldas, não há lugar para a participação cidadã, nem para a dignidade do desempenho da coisa pública, mas, tão-somente, lugar para o gradual afastamento dos cidadãos que, embora críticos, não se atrevem a contestar abertamente a política instalada com medo de represálias. Resultando no afastamento em actos eleitorais e na descredibilização dos dirigentes políticos, colocando em risco a própria democracia, naquilo que se considera ser os fundamentos republicanos.
Democratizar é preciso.
Só com uma democracia participada será possível desenvolver e dignificar o concelho, com e para os cartaxenses.
Desenvolver de forma sustentável, enquadrando os interesses económicos, com os sociais e os ambientais.
É urgente uma política social que vá de encontro aos mais desfavorecidos, aos desempregados e às famílias desesperadas pela crise.
É preciso atrair empresas que respeitem o ambiente, que garantam empregos de mão de obra qualificada, que melhorando os padrões de vida, contribuam para fixar os jovens no concelho.
É necessário zelar pelo meio ambiente, despoluir, requalificar e potenciar os recursos naturais, conciliar a natureza com a qualidade de vida dos habitantes desta terra.
Queremos e lutaremos por um desenvolvimento capaz de escrever o futuro sem apagar a memória identitária desta terra.
Devolver o mais possível aos cartaxenses a identidade histórico-cultural que ao longo dos últimos 30 anos, salvo raras excepções, tem sido não só desprezada como destruída, pela maioria PS.
A dignificação passa também por aí.
Dignificar mais do que uma palavra de ordem é uma condição para o futuro.
A exigência, o rigor, a transparência, a justiça deixaram de fazer parte, ao longo dos anos, da prática e das preocupações da tal "monarquia de interesses" instalada, que tomou conta dos destinos colectivos do concelho.
Pois nós, reafirmamos aqui, os nossos princípios da ética republicana, do interesse público acima de qualquer interesse privado. "Instauraremos" de novo a "República" no Cartaxo... A República da Transparência, da Fraternidade e da Exigência.
Democratizar, Desenvolver, Dignificar são o mote do nosso combate. Em nome da mudança, em nome do 25 de Abril, em nome de um concelho e de um povo que merece mais e melhor.
Para terminar, regresso aos afectos, lembrando José Afonso, de quem guardo boas memórias:
Cidade
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
Gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
Não do lobo, mas irmão
Capital da alegria
Braço que dormes
nos braços do rio
Toma o fruto da terra
É teu a ti o deves
lança o teu desafio
Pelo Cartaxo,
Com Socialistas de Confiança
Viva o Cartaxo
Viva o Bloco de Esquerda
Exma Comunicação Social
Companheiras e companheiros,
Família.
Camaradas:
Começo por agradecer a vossa presença, nesta noite que é também uma noite de afectos e de memórias.
Memórias que se iniciam na adolescência na luta pelas liberdades e pela democracia no nosso país e que hoje se conjuga também na defesa da dignidade e memória de uma região, de uma cidade, de uma cultura e de um povo.
Estamos, hoje, aqui, em jeito de fim de um ciclo político e início de outro, para ajudar a dar impulso a um tempo novo, que urge, e que, estou certo, conseguiremos alcançar, com o contributo de todos.
Estamos aqui para dar força à mudança.
Mudança irreversível para o Cartaxo e para os cartaxenses.
"Mudar a Vida" - este foi o nosso lema, a nossa promessa, há quatro anos atrás, quando nos apresentámos pela primeira vez ao eleitorado do concelho. Penso que o balanço é positivo.
Foram 4 anos de intervenção a favor da cidadania, na defesa de um provedor do munícipe, de um orçamento participativo, de uma política patrimonial coerente com a nossa identidade cultural, uma política de juventude e de valorização pessoal e profissional das pessoas, cruzada com projectos de desenvolvimento tendentes à criação de emprego de qualidade e de elevada qualificação, de uma política social que se solidarize com os atingidos por mais esta crise do capitalismo, sobretudo os desempregados e os idosos, uma política ambiental que nos coloque ao nível do que se considera um município amigo do ambiente.
Ouvimos as populações, somos a voz dos munícipes que em cada dia nos transmitem as suas angústias, problemas e injustiças.
Defendemos transparência e rigor na gestão das contas públicas e dos assuntos de gestão autárquica. Verdade, transparência e justiça são, no quadro de uma cidadania exigente, a nossa batalha, indispensável para um município se poder basilar pelos valores de Abril.
Neste novo combate , retomamos os três "Dês" de Abril, agora sob uma nova forma - Democratizar, Desenvolver, Dignificar.
Tal como em Abril, para terminar com o "estado a que isto chegou".
Democratizar o poder local. É uma exigência vital e absoluta.
A história de mais de 30 anos de câmara PS é uma história de mais do mesmo, ou seja, uma cada vez mais bem instalada monarquia de interesses, voltada para o seu umbigo e para os seus próprios consortes.
Na maioria de Paulo Caldas, não há lugar para a participação cidadã, nem para a dignidade do desempenho da coisa pública, mas, tão-somente, lugar para o gradual afastamento dos cidadãos que, embora críticos, não se atrevem a contestar abertamente a política instalada com medo de represálias. Resultando no afastamento em actos eleitorais e na descredibilização dos dirigentes políticos, colocando em risco a própria democracia, naquilo que se considera ser os fundamentos republicanos.
Democratizar é preciso.
Só com uma democracia participada será possível desenvolver e dignificar o concelho, com e para os cartaxenses.
Desenvolver de forma sustentável, enquadrando os interesses económicos, com os sociais e os ambientais.
É urgente uma política social que vá de encontro aos mais desfavorecidos, aos desempregados e às famílias desesperadas pela crise.
É preciso atrair empresas que respeitem o ambiente, que garantam empregos de mão de obra qualificada, que melhorando os padrões de vida, contribuam para fixar os jovens no concelho.
É necessário zelar pelo meio ambiente, despoluir, requalificar e potenciar os recursos naturais, conciliar a natureza com a qualidade de vida dos habitantes desta terra.
Queremos e lutaremos por um desenvolvimento capaz de escrever o futuro sem apagar a memória identitária desta terra.
Devolver o mais possível aos cartaxenses a identidade histórico-cultural que ao longo dos últimos 30 anos, salvo raras excepções, tem sido não só desprezada como destruída, pela maioria PS.
A dignificação passa também por aí.
Dignificar mais do que uma palavra de ordem é uma condição para o futuro.
A exigência, o rigor, a transparência, a justiça deixaram de fazer parte, ao longo dos anos, da prática e das preocupações da tal "monarquia de interesses" instalada, que tomou conta dos destinos colectivos do concelho.
Pois nós, reafirmamos aqui, os nossos princípios da ética republicana, do interesse público acima de qualquer interesse privado. "Instauraremos" de novo a "República" no Cartaxo... A República da Transparência, da Fraternidade e da Exigência.
Democratizar, Desenvolver, Dignificar são o mote do nosso combate. Em nome da mudança, em nome do 25 de Abril, em nome de um concelho e de um povo que merece mais e melhor.
Para terminar, regresso aos afectos, lembrando José Afonso, de quem guardo boas memórias:
Cidade
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
Gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
Não do lobo, mas irmão
Capital da alegria
Braço que dormes
nos braços do rio
Toma o fruto da terra
É teu a ti o deves
lança o teu desafio
Pelo Cartaxo,
Com Socialistas de Confiança
Viva o Cartaxo
Viva o Bloco de Esquerda
